Durante os últimos 15 anos, não se fala em outra coisa no mundo corporativo, a não ser sobre como utilizar e implantar projetos BI, de forma que esses projetos sejam bem sucedidos.
O Brasil, demorou um pouco mais para aderir a esses conceitos e principalmente, em elaborar estrategias e processos bem definidos que realmente atingissem seus principais objetivos, que são o apoio incondicional a camada de tomada de decisão da empresa.
Contudo, durante todo esse tempo, os players de mercado, especialista em BI, bem como a evolução das tecnologias, e sem contar é claro, com a nova tendencia de se olhar, não só para as informações internos, mas para dados não estruturados, provenientes da nuvem (Internet), obrigaram as empresas de TI a desenvolverem novos processos e conceitos que promoveram a evolução do BI tradicional, para um novo estágio de maturidade…
No geral todos os segmentos empresariais oferecem inovações constantes, com o BI, não está sendo diferente. Para que uma ideia mantenha-se atuante no mercado, algumas medidas devem ser tomadas, entre elas, a transformação no formato de se criar um projeto de BI, sem perder o conceito de inteligência empresarial, que permanece, auxiliando as empresas a tomar decisões sensatas, tudo mediante ao tratamento refinado dos dados, que geram as informações.
Responsáveis pela Gartner, consultoria especializada em TI, afirmam que o BI precisa urgentemente passar por uma transformação, caso contrário, as empresas permanecerão como estão. O motivo para essa mudança de comportamento Para a consultoria especializada em TI a resposta é bem simples e objetiva: a ascensão da economia digital exige das organizações um processo de reconstrução de suas plataformas de BI e Analytics.
Com isso, os profissionais precisam achar formas de superar a fronteira analítica, dentro de um novo conceito. Além disso, outros fatores também devem ser levados em consideração para a Gartner ter chegado a essa conclusão. Para a consultoria, a abordagem do Business Intelligence fracassou: “O Excel está por todo lado. A equipe de BI continua não dando resposta, resume João Tapadinhas, diretor de pesquisas da consultoria, dizendo que isso faz com que usuários das áreas de negócio busquem recursos que atendam às suas demandas, criando zonas de sombra tecnológica dentro das organizações. Com esse comportamento, os CIOs e outros especialistas da área de TI estão buscando alternativas para fazer com que o BI passe pela transformação que o mercado começa a pedir.
Para atender a essa nova demanda, a reciclagem e evolução do Business Intelligence, veio através do novo conceito do Business Analytics (BA).
O Business Analytics nada mais é que uma abordagem focada e centralizada em grandes massas de dados e no avanço da ciência de análise preditiva, com capacidades avançadas de algoritmos desenvolvidos para a inteligência de negócios.
Uma análise preditiva utiliza algoritmos analíticos avançados para processar registros de dados e criar modelos que possam realizar previsões sobre os resultados futuros e agregar valor aos serviços da Empresa, ou seja, deixa-se de se olhar para o passado e inicia-se a análise do futuro.
A inteligencia e os dados fornecidos por uma corporação podem e devem entregar insights preditivos para departamentos fundamentais da organização, ajudando a atingir as metas e seus objetivos, e ainda contribuem para aumentar a rentabilidade e a eficiência operacional.
Por fim os novos profissionais chamados de Cientistas de Dados, através do tratamento de dados não estruturados, Big Data, Analise preditiva, e de machine learning, deverão ter muito trabalho nos próximos anos, adequando os antigos projetos de Business Intelligence, aos novos, permitindo que as empresas e grandes corporações consigam se tornar ainda mais competitivas em suas áreas de atuação.
Durante os próximos meses, vamos explicar com detalhes quais são as evoluções citadas neste artigo, bem como seus respectivos exemplos e o principal, como se ajustar a esse novo momento do BI corporativo.
Fontes: Gartner e Proof.com.br